O rombo provocado pelas despesas do governo Lula (PT), que prometeu “déficit zero”, já superou R$ 79,2 bilhões nas primeiras semanas de 2024. Foram R$ 771,8 bilhões torrados em despesas, segundo o Portal da Transparência, com arrecadação inferior, de R$ 692,6 bilhões. Em 2023, as contas públicas fecharam o ano com um déficit de R$ 250 bilhões, mas se a diferença entre gastos e receitas continuar no ritmo atual até o fim do ano, o rombo do ano passado pode até dobrar.

Papel não bate

O valor “empenhado” (previsto, mas ainda não gasto) do Orçamento é de R$ 5,32 trilhões em despesas este ano, e a receita, R$ 5,41 bilhões.

De longe

Os pagamentos das áreas de previdência social e assistência social representam 70% de todas as despesas do governo Lula até agora.

Conta não fecha

A Previdência arrecadou R$ 55,8 bilhões em 2024, diz a Transparência, mas as despesas representam o dobro: R$ 107 bilhões.

Dá impeachment

A gastança desenfreada confirma que Lula se afasta da meta de “déficit zero”. Se repetir a dose em 2025, ele fica sujeito a impeachment.

Governo cria regalia para presos que é um deboche

Dois dias depois de o Senado extinguir a “saidinha” que tem favorecido a fuga de criminosos, o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária aprovou resolução recebida no Congresso como “resposta” de ativistas que defendem mais regalias para presos e medidas de desencarceramento. A resolução debochada condena cães e gatos à prisão, obrigando a instalação de “canis e gatis” nos presídios, abrindo a possiblidade de reduzir penas de criminosos que “cuidem” dos animais.

A ficha dos distintos

Integram o tal conselho, de sigla CNPCP, ligado ao Ministério da Justiça, ativistas que representariam a área jurídica, ONGs e professores.

Bandido em 1º lugar

Os conselheiros se mostram muito preocupados com a “ressocialização”, por razões ideológicas ou por ignorância mesmo, ignorando as vítimas.

Tudo conversa mole

O procurador e especialista Marcelo Rocha Monteiro, do Rio, diz que não há estudo e pesquisa atestando que saidinha, por exemplo, ressocialize.

Sarney ausente

O ex-presidente José Sarney, o mais ilustre dos maranhenses, não apareceu na festa de Flávio Dino. Foi convidado, mas não estava bem, havia dormido mal. Sempre gentil, telefonou ao antigo adversário

Alerta laranja

O deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) informou a esta coluna haver enviado representação à PGR e TCU sobre a contratação de “empresa laranja” para realizar obras da Penitenciária Federal de Mossoró.

Este é meu

Foi carregado de significado Lula chegar com o ministro Flávio Dino no STF. Foram recebidos na entrada lateral pelo ministro Luis Roberto Barroso. O gesto sugere o presidente lembrando de quem é o ministro.

PGR: J&F age de má-fé

Agora foi a vez da Procuradoria Geral da República (PGR) afirmar que a J&F, holding da dupla Joesley/Wesley Batista, age de má fé nos processos sobre o controle a Eldorado Celulose, vendido a Paper Excellence. É a quarta manifestação de autoridades no mesmo tom.

Reencontro

Convidado para a posse de Flávio Dino, o ex-presidente Fernando Collor saudou alegremente, à sua chegada, o fotógrafo oficial de Lula, Ricardo Stuckert, que trabalhou no governo. Até ajudou a produzir sua foto oficial.

Ah, os holofotes

A cerimônia de posse do novo ministro do STF, de protocolo simples, foi muito alongada pela leitura da “nominata”, isto é, a lista de presentes, do presidente da República ao subtenente que chefiou a fanfarra militar.

Longo processo

A Câmara dos Deputados aprovou ontem quatro acordos internacionais, um deles assinado há seis anos, no governo Temer. Agora, os acordos transformados em projeto de lei precisam do crivo do Senado.

Compra de votos

Medida populista com dinheiro público em ano de eleição, não é só aqui: o presidente dos EUA, Joe Biden, atrás nas pesquisas, decidiu “perdoar” mais US$1,2 bilhão (R$6 bilhões) em dívidas de empréstimos estudantis.

Pergunta na memória

Silêncio é melhor que “eu não sabia”, alegado por Lula no Mensalão?

PODER SEM PUDOR

Narizes poderosos

O catarinense Esperidião Amin presidia o PPR, em 1993, e certo dia puxou papo com o senador Pedro Simon, dizendo que até mudaria de partido só para ajudar a eleger o colega gaúcho presidente nacional do PMDB. “Depois a gente elege José Richa presidente do PSDB”, brincou Simon. “Assim nós vamos formar a República Árabe Unida”, respondeu Amin, referindo-se à ascendência dos três. Completou: “E será uma república tridimensional. As decisões serão tomadas de acordo com as dimensões do nariz: o Richa ganha pela largura, tu ganhas pela abertura e eu, pelo tamanho!” fonte e créditos jornal o sul.

(Com Rodrigo Vilela e Tiago Vasconcelos)

Deixe seu Comentário